sexta-feira, 9 de março de 2018

Análise – Gundam Versus

Gundam é de longe uma das maiores referências no que entendemos por animes de mechas (apesar da série mesmo se referenciar como “Mobile suits”), e não é surpresa foi, e ainda o é, um sucesso astronômico em vendas de figures, artes, animes e por que não jogos.
Lançado de certo modo silencioso em julho de 2017 no Japão e em setembro de 2017 no resto do mundo, Gundam Versus deveria trazer o PS4 a sensação de comandar os icônicos mobiles suits da série em batalhas em grandes campos abertos, onde um erro seria fatal para seu personagem. Uso o termo “deveria”, pois, o jogo consegue ser mediano – ou falhar completamente – em todos os quesitos que englobam seu gameplay.
O jogo é simples e complexo ao mesmo tempo, enquanto o gameplay dos personagens acaba sendo bastante variado e estratégico já que seus personagens possuem pesos, vida, ataques diferenciados que devem ser trabalhados da melhor maneira a maximizar suas chances de vitória, o menu do jogo carece de um certo nível de “polimento” uma vez que é bastante básico e direto ao ponto. Obviamente que essa característica foi herdada do jogo de arcade da franquia que já existia a algum tempo no Japão, porém toda a ausência de CG, animações e demais atrativos acaba tornando o jogo um tanto quanto sem vida ou charme.
Ele possui algumas opções de confronto para quem deseja se divertir offine, são elas: Ultimate Battle (modo de sobrevivência com batalhas em hordas); Trial Battle (um modo arcade propriamente dito) e Free Battle (lutas lives no melhor estilo, jogador versus CPU).
São modos muito interessantes, pois apresentam bastante variedade de confrontos e combinações curiosas entre os personagens nos modos de 2 ou 3 jogadores. Inda mais se considerarmos a incrível quantidade de Gundans que podem ser selecionados (ou como lutador principal no capo de batalha ou coo suporte do seu gundam), eles abarcam as séries Mobile Suit Gundam, Zeta Gundam, Gundam ZZ, Unicorn, Gundam Wing, Gundam 00 até mais modernos como Iron Blooded Orphans, entre muitos outros, o que dá uma oportunidade única de ver muitos gundans diferentes se enfrentando em batalha.
No frigir dos ovos, o jogo é aquele bom jogo para se divertir enquanto a outras coisas, como ouvir podcast por exemplo, e é aquele jogo que é fácil de jogar porém difícil de masterizar nos combates requisitado bastante atenção e dedicação. Apesar de ter sido bem abraçado pela comunidade de fãs de Gundam, esse jogo acabou sendo bastante esquecido, e seu modo online é bastante “morto”.
Muito provavelmente este é o tipo de jogo que e galga muito no amor e apreço de fãs – pois não existe nada mais realizador para um fã de Gundam do que pilotar seu próprio moblie suit – e apesar de agradar a possíveis novos jogadores a barreira de entrada para essa mitologia acaba sendo um fator difícil de ser superado, e se formos pensar apenas no gameplay, não é atrativo o suficiente para segurar os jogadores.
Para aqueles atentos as questões de Microtransações, o Gundam possui alguns de seus personagens apenas disponíveis através da compra direta (não muito diferente de alguns jogos de luta porém sempre bom reforçar para saber o tipo e conteúdo que estamos adquirindo).

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